terça-feira, 22 de junho de 2010

O TEMPO E O DESMODO:

Tenho um amigo que diz ser o português um especialista em assumir ideias impossíveis. Tem razão. Esses comportamentos horrendos são rotina e estão em todo lado. Estás na tua, a curtir a crise, de repente, aparece um maluco qualquer e começa a deitar a merda que vai lubricando, a custo, na ventoinha. Isso quando não é um bando. O pior é que acaba por sobrar para os mesmos: tu. Ora, tu, com o teu ar de portuguesinho subdesenvolvido pensas ao fim de uma semana: como é que não pensei, nem me dei conta, desta eventual muito boa ideia? E então, a nova ideia logo murcha para cair de vez no esquecimento. Quer dizer, até o ano que vem. Ele vai voltar à vida lá pelo fim de dezembro quando, com o novo ano, tu te sentires capaz de abraçar o mundo mais uma vez.

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