quarta-feira, 14 de julho de 2010

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O feito de escolher alguma coisa, é triunfar sobre a perplexidade e arrojo de enfrentar o verdadeiro ou falsificado; mas, também, é vislumbrar a trilha da nossa matriz cerebral. Nessa empreitada vamos seguindo a seleccionar influências segundo uma escala de prioridades sensatas, na esperança que essa escala alimentada a l'esprit de finesse, diminua a natural propensão a guiar-nos pelos sinais enganosos do brilho momentâneo. Assim, numa espécie de acerto de contas com a minha trilha cerebral, diria: preferir Holderlin a Victor Hugo, preferir Rilke e Yeats a Marinetti, preferir deificar Husserl (respect) a outro ser humano qualquer e preferir detestar Jean-Paul Sartre a outro ser humano qualquer. C'est ça!

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