sábado, 3 de julho de 2010

A minha bondade é muito maior do que a tua, asshole:

Sim, sim. Escuta, vou falar a sério agora. Entro no café das brasileiras onde normalmente bebo uma bica às cinco da tarde e sinto pena, pena de verdade – juro, juro – das meninas com as carinhas vazias de sofrimento, dos clientes outros que não falam, daquele tipo com cara de subdesenvolvido ali em pé no meio do café a olhar tristemente, estrabicamente, para a televisão. Dói imaginar com quanta expectativa todos os brasileiros emergentes encaram o mundial de futebol, planeiam festejos e ficam abertos a experiências novas como se fosse carnaval ou a passagem do ano. Mais, tenho sobretudo pena da brasileira peituda que é dona do café e, preparo mentalmente uma frase de conforto, do género: - “vai um abraço forte? A sério, encosta-os a mim”. Que mulher não gostaria de receber um conforto destes? Ein?

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