sexta-feira, 9 de julho de 2010

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Entretanto, vou falar de mim um bocadinho na terceira pessoa e de forma emproada com o monóculo posto: o Paulinho – my man, you Know – is really a most extraordinary chap. So capable, honestly. Chega. Bem, perguntas tu: - “porque estás tão contente contigo próprio, meu jovem Paulo?” – e perguntas bem. Para te responder, recorro ao mestre Chesterton; ponho novamente o monóculo e disparo: - “my old horse”, para que a vida seja novelesca ou romântica, é preciso que pelo menos grande parte dela nos tenha sido imposta, ok? Essa é a condição do cavalheiro, que o disposto seja posto para nós sem a nossa autorização. Se queremos que a vida seja um sistema bem ordenado de coisas que se encaixam umas nas outras como as matrioskas russas, ela pode transformar-se num suplício; mas se queremos que ela tenha a incerteza do drama, então, meu caro, será condição essencial procurar as virtudes do cavalheiro: orgulho e humildade que nos tornam capazes.

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