quarta-feira, 21 de julho de 2010

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Eu, que sou um jovem de boas famílias, e que cultivo a liberdade bem como a isenção intelectual, quando olho para o exemplo do Saraiva, do Pacheco e de outros como eles, verifico, que a isenção neles é inegável. Convém é não perguntar de que são isentos, porque, se perguntarem, eu digo. Ok. Vejamos o Saraiva que vai ser obrigado a pagar um milhão de euros (Deus queira que sim, haja justiça!): sem querer defender o jovem que tinha tacho lá para as bandas da PT, nem sequer os da sua laia, a verdade é que o trabalho do jornal “O Sol”, foi, a todos os títulos isento — isento de qualquer referência à ética jornalística. Perguntas, e perguntas bem: - “meu jovem Paulo, acaso leste as peças jornalísticas em causa?”, e eu digo: - “não, não li!, e depois? Acaso as ditas peças apresentavam um único indicio de algo que ali pudesse ser louvado? Ora, pois claro que não! Aquilo foi idêntico, ou copiado, ao malogrado “Jornal Nacional” e, meu caro, qualquer pessoa digna faria o mesmo: simplesmente não leria aquela porcaria”. Pois é (ponho o monóculo), embora jovem, ainda sou do tempo em que a ética ainda não tinha voltado a ser tal como era antes de Sócrates, isto é: ajudar os amigos e tramar os inimigos.

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